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#acaminhodofaroeste
A maior parte dos nossos momentos é passada a stressar com alguma coisa: a hora de levantar; o pequeno-almoço a correr; o chefe mal disposto; o trânsito; a comida… a vizinha que se mete na tua vida… os políticos que só fazem merda… o teu clube que jogou mal… e ainda aparece alguém que se acha mais fino do que toda a gente e só te apetece mandar tudo para P.Q.O.P.
SEM STRESS. NO CHANCE. YOUR LIFE…
Acho que descobri o remédio para este mal. Não é receitado por um médico, o que aconselho a alguma prudência, mas a sua eficácia é 99% garantida.
Afasta-te de tudo o que te possa fazer mal.
Deixar de lado quem te põe para baixo.
Não tenhas medo. Não precisas dessa gente. Eles é que precisam de ti para se sentirem poderosos. Tu? Afasta-te. Deixa mesmo de lhes passar bilhete. Se te tentam rebaixar constantemente não são teus amigos.
Tu vales mais do que isso. E Eles? Eles destroem-se a eles próprios... é uma questão de tempo.
Experimenta afastar-te. Sair ao final do dia e olhar para o céu. Beber um fino. Passear com alguém que te seja especial durante meia hora. Olhar para uma flor com atenção. Deixa-a falar contigo. Abraça o teu filho. Liga aos teus pais só para saber se está tudo bem. Se estiveres perto, passa lá só para lhes dar um beijinho. Viste aquela pedra n jardim? Pois, é a mesma das outras vezes, só que hoje brilha mais… TU brilhas mais!
Amanhã voltaremos a falar!
Dorme bem!
Ele – Desculpa!
Ela – Estava com medo! Não me parecias tu.
Ele – A esta hora não é normal aparecer ninguém. E, para mais, os mortos não se levantam.
Ela – Para com essas coisas. Não brinques com isso, sabes que não gosto.
Ele – Não gostas, mas não queres ir para outro lugar.
Ela – Sabes bem a razão.
Ele – Sei mesmo?
Ela – Para com isso, vamos para ali…
Ele – Não. Hoje vai ser diferente. Quero foder dentro do cemitério.
Ela – (irritada) Tás parvo! Nem penses!
Ele – Ok. Estava a brincar contigo. Queria ver a tua reacção. Anda, vamos ali para trás…
Ela – Espera. Pára. Vem alguém…
Ele – Também ouço vozes…
Ela – Anda. Vamos para trás daquela capela.
(deslocam-se)
Ele – Cuidado. Chega-te para trás…
Ela – Quero ver quem é!
Ele – (agarrando-a) Deixa lá…
Ela – Tira a mão. Aqui não!
Ele – (Apalpando-a) Sim! Vai ser mesmo aqui…
Ela – (Admirada) Pára. Olha… consegues ver?
Ele – O quê?
Ela – Estão parados junto ao poste… bem que já desconfiava.
Ele – Conheces? Consegues ver… foda-se! Foda-se!
Ela – Pois…
Ele – Filho-da-puta!
Ela – Aquela cabra… tão santinha…
Ele – Ai o cabrão…
Ela – Deixa… já vão embora. Vamos sair daqui…
Ele – (Beija-lhe o pescoço) Agora não. Aqui estamos mais seguros…
Ela – Tu deixas-me louca…
Ele – Qualquer dia somos nós… apanhados…
Ela – (Tirando-lhe a roupa com pressa) Deixa isso agora…
Ele – Abre…
Ela – Vai com calma… no início…
Ele – Tás toda molhada…
Ela – Vai… faz… faz…
Ele – Vou-me vir rápido!
Ela – Eu já me vim… faz-me vir mais…
Ele – nunca te vi assim…
Ela – Estou-me…
Ele – Eu também…
Ela – (suspirando intensamente) Que bom!
Ele – Espectacular!
Ela – Cala-te! Ouço vozes…
Vem aí o dia dos namorados. Por muito que nos esforcemos, as palavras nunca saem como planeadas.
Olha que Arranjadinho tem um desafio para os namorados, casados e todos aqueles que querem simplesmente amar.
Num diálogo com 20 falas, sendo que ao chegar à fala 14 acontece algo inesperado, escreve o que gostavas que acontecesse no teu dia dos namorados.
Podes dizer tudo, ok?
Sim... Asneiras também. :)
Quero tudo bem-disposto
É assim… sei que não é a melhor maneira de começar um texto e muito menos uma apresentação, seja como for, quem manda sou eu e todos aqueles que resolvem perder o seu tempo em ler estas tretas que vou para aqui atirando.
Para começar, porque estou naqueles dias espetacularmente bem-dispostos, quero alertar para os perigos em ler este texto e, mais ainda, de continuar a seguir este blog. Os blogues são perigosos. Podem levar a ter problemas graves com a sua consciência, sobretudo se começar a frequentar com regularidade, é que o seu nível cultural vai aumentar e a maior parte das pessoas pode não estar preparada para assumir uma vida em que são os donos de si mesmo.
Se queres continuar a ler, há duas coisas que tens de aceitar: ser feliz e aceitar a crítica.
Preparados?
Então vamos lá. Toca a fazer o seguinte exercício para começar:
Abre um caderno, coloca uma música a tocar (uma que gostes muito ou que não conheças, tanto faz) e escreve tudo o que te vai na alma até que a música termine. Quando a música terminar, para também. Se achas que ainda não disseste tudo, repete o exercício novamente e para exatamente quando a música acabar, mesmo que seja no meio de uma palavra.
Se tiveres coragem, envia o texto para olhaquearranjadinho@gmail.com ou cola a parte do texto que mais gostas num comentário.
Isto é só o começo!